segunda-feira, 4 de julho de 2011

Remédio pode impedir a transmissão do vírus da Aids

Pesquisa americana chega  a uma conclusão revolucionária: tratamento evita que o vírus passe de uma pessoa para outra- e isso pode levar ao fim da aids no planeta. - Texto Fernando Badô

(...) Os cientistas acompanharam, ao longo de 6 anos, 1763 casais da África, Ásia e das Américas. Os casais eram sorodiscordantes, ou seja, um dos parceiros tinha o vírus HIV. Todos receberam acompanhamento médico, camisinhas e orientação sobre sexo seguro. Mas metade dos casais ganhou algo a mais: um coquetel de remédios antiretrovirais, os mesmos que hoje já são usados no tratamento da aids - mas que normalmente são receitados apenas quando os primeiros sintomas da doença começam a aparecer. Em 28 dos 1763 casais, a pessoa que tinha o HIV acabou passando o vírus para seu parceiro. Desses casos, 27 estavam no grupo que não tomou os remédios, e apenas 1 entre aquele que receberam os medicamentos. Ou seja: o coquetel anti-HIV reduziu drasticamente os casos de transmissão do vírus. Isso aconteceu porque os medicamentos diminuíram muito a quantidade de vírus no corpo dos soropositivos - impedindo que o HIV conseguisse passar para a outra pessoa.

"Essa descoberta trará grandes mudanças", diz Michel Sidibé, diretor da Unaids (entidade da ONU dedicadas à Aids). Se realmente for possível bloquear a transmissão do vírus, a Aids poderá desaparecer daqui a algumas decádas. Mas os cientisas são enfáticos: a descoberta não elimina, de jeito enhum, a necessidade de usar camisinha para preveniar a disseminação da doença.


Fonte: Super Interessante - julho 2011, edição 293

sexta-feira, 1 de julho de 2011

quinta-feira, 30 de junho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ação de Rua - Idea Team (4º Período de Publicidade e Propaganda UNIRON)

Quarta, 29 de junho · 18:30 - 21:30

Entre as Avenidas Calama e Rio Madeira

Campanha: Não faça de sua vida uma roleta russa. Use camisinha.

terça-feira, 28 de junho de 2011

OMS divulga guia para prevenção e tratamento de aids entre gays e transexuais

Pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um guia global para orientar autoridades de saúde e médicos sobre a prevenção e o tratamento de aids entre homossexuais e transexuais. O motivo é o aumento de casos de aids entre homens que fazem sexo com homens, principalmente em países desenvolvidos e outras regiões do mundo. Na América Latina, estima-se que metade dos casos da doença ocorreu por causa de sexo anal desprotegido entre homens.

Os homens que fazem sexo com homens (HSH) têm 20 vezes mais risco de serem infectados pelo vírus HIV em comparação com o restante da população, segundo a OMS. Entre os transexuais, a taxa de infecção varia de 8% a 68%, dependendo do país ou da região.

Para a OMS, esses grupos de pessoas têm dificuldade de pegar um preservativo ou tomar um antirretroviral por sofrerem discriminação e estigma. Uma das recomendações do organismo internacional é criar leis antidiscriminação e de proteção aos direitos humanos, além de abrir os serviços de saúde para atendê-los.

“Mais de 75 países criminalizam pessoas que mantêm relação sexual com o mesmo sexo. Os transexuais não são reconhecidos legalmente na maioria dos países. Essas condições forçam os HSH e os transexuais a sofrer sanções penais se quiserem discutir seu nível de risco sexual com um profissional de saúde. Eles [países] também autorizam a polícia a intimidar organizações que prestam assistência a essas populações”, diz o guia.

Outras orientações incluem o incentivo ao uso de preservativo e a oferta de teste rápido de aids a esses grupos.

O diretor do Departamento de HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall, ressaltou que não há como conter a epidemia mundial de aids sem orientações específicas aos homossexuais e transexuais. Estudo divulgado no ano passado pelo governo brasileiro constatou taxa de prevalência do HIV entre jovens gays com mais de 18 anos de 10,5%, acima da estimada na população masculina de 15 a 49 anos (0,8%). De acordo com a pesquisa, 57% dos homens em geral usam preservativo em relações sexuais com parceiros casuais, contra 54,3% dos jovens homossexuais.


Fonte: http://www.correio24horas.com.br

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Acompanhamento médico

O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como aids.

Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente. Para isso, solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme as indicações do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma boa adesão.

O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do soropositivo. A equipe de saúde está apta a tomar essas decisões e deve ser vista como aliada, pois juntos devem tentar chegar à melhor solução para cada caso.

Exames de rotina
No atendimento inicial, são solicitados os seguintes exames: sangue (hemograma completo), fezes, urina, testes para hepatites B e C, tuberculose, sífilis, dosagem de açúcar e gorduras (glicemia, colesterol e triglicerídeos), avaliação do funcionamento do fígado e rins, além de raios-X do tórax.

Outros dois testes fundamentais para o acompanhamento médico são o de contagem dos linfócitos T CD4+ e o de carga viral (quantidade de HIV que circula no sangue). Eles são cruciais para o profissional decidir o momento mais adequado para iniciar o tratamento ou modificá-lo. Como servem para monitorar a saúde de quem toma os antirretrovirais ou não, o Consenso de Terapia Antirretroviral recomenda que esses exames sejam realizados a cada três ou quatro meses.

Determinada pelo médico, a frequência dos exames e das consultas é essencial para controlar o avanço do HIV no organismo e determina o tratamento mais adequado em cada caso.

Onde fazer?
Normalmente, a coleta de sangue para realizar todos os exames pedidos pelo médico é feita no próprio serviço em que a pessoa é acompanhada, o Serviço de Assistência Especializada (SAE), e enviada para os Laboratórios Centrais (LACEN), unidades públicas de saúde que realizam os exames especializados gratuitamente.

Fonte: http://www.aids.gov.br